BAIO ESCURO blk. H, MANGALARGA PAULISTA, 1878
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Baio Escuro entre outras qualidades possuia ótimo andar. Foi montaria de Maria Paula, esposa do Capitão Chico. Seu nome se deve a interessante origem:
naqueles tempos não havia cercas, pois não se conhecia o arame farpado, e as divisas ds fazendas eram delineadas por grandes valos. Os especialistas nesse serviço eram portugueses. Certa vez, estando o Capitão Chico montado no referido animal percorrendo os serviços de abertura dos valos, pergundou a um dos chefes da turma de portugueses pela cor do potro, que era inteiramente preto.
A resposta: Respondo a V. Exa que este animal em Portugal é Baio Escuro!
O absurdo da história prestou-se à hilariedade e o cavalo foi batizado com esse nome.
Capitão Chico - um dos genearcas da familia Junqueira, Francisco Marcolino Diniz Junqueira - provavelmente foi o responsável pela marcha trotada, intermediária entre o trote e a marcha. Ao mesno tempo que apreciava o galope do castrado COMPLETO, seu cavalo de caçadas, cobria a eguada do marchador BAIO ESCURO, que, com sua excelência no andar mas feia figura, provocou a observação de um visitante :
- A toada do Baio Escuro vai enfeiar a tropa do Capitão.
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